quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Adélia Prado

"De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo..."

3 comentários:

Anônimo disse...

A poesia alimenta nossa alma!!!
Adorei.
Aí vai mais uma da Adélia para o seu Blog...

O amor quer abraçar e não pode
A multidão em volta, com seus olhos cediços, põe caco de vidro no muro
para o amor desistir. O amor usa o correio, o correio trapaceia, a carta não chega,
O amor fica sem saber se é ou se não é.
O amor pega o cavalo, desembarca do trem, chega na porta cansado,
de tanto caminhar a pé.
Fala a palavra açucena, pede água, bebe café, dorme na sua presença,
Chupa bala de hortelã. Tudo manha, truque, engenho: É descuidar e o amor te pega, te come, te molha todo,
Mas água o amor ao é.
“Corridinho”, Adélia Prado

Anônimo disse...

A vitória do Amor!

Nas entrelinhas de nossa história
Em que, com tanto amor nós escrevemos
Existem os segredos que escondemos
guardados, fundo, em nossa memória!

São marcas de um passado tão distante
Selado, ao revés de outros amores
Permeando a vida com as dores...
Atreladas ao desgaste constante!

Malgrado as rugas em nosso rosto
Emergentes de profundas raízes,
O nosso amor saiu vitorioso...

Diante de um futuro auspicioso,
Apagando as antigas cicatrizes
Sepultamos para sempre o desgosto!

Milla Pereira

**Um de meus Sonetos, de presente para vc, querida.
Beijos
Tia

Vicência B. P. Cheib (Vic) disse...

Ai que dificuldade